Um corpo em decomposição foi encontrado na área de mata de uma fazenda localizada na Estrada da Onça, em Avaré, na tarde de segunda-feira (27).

De acordo com as informações da Polícia Civil, policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, na fazenda, um morador contou que encontrou o corpo depois que viu urubus no local.

Ainda segundo a polícia, o corpo estava em estado avançado de decomposição e vítima não foi identificada.

O corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames. O caso foi registrado como morte suspeita.

TERCEIRO CASO – É o terceiro caso em um período de 6 meses. Em 11 de janeiro, um corpo em estado avançado de decomposição foi encontrado em uma propriedade rural de Avaré, próximo ao bairro Vila Esperança.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, dois homens procuravam um boi que estava perdido quando encontraram o corpo. Ainda segundo o B.O., próximo ao corpo havia uma corda.

No dia 20 de abril, segunda-feira, véspera do feriado de Tiradentes, duas pessoas que estavam indo pescar se depararam com uma cena assustadora: um crânio humano estava suspenso numa árvore, com uma corda, e no chão havia mais ossada.

Compareceram no local equipes da Polícia Militar e Perícia Técnica da Polícia Civil, que registraram um caso aparentemente de suicídio por causa da corda encontrada envolta ao crânio. O estado de decomposição do cadáver levou a crer que a morte da vítima pode ter ocorrido há meses.

INVESTIGAÇÕES – O caso foi assumido pela Delegacia de Investigações Gerais de Avaré (DIG), especializada em crimes e ocorrências de natureza desconhecida. No caso da ossada e com vestígios de eventual suicídio, os trabalhos foram direcionados para os desaparecimentos de pessoas.

Segundo o delegado titular da DIG de Avaré, Fabiano Ribeiro Ferreira da Silva, na época da localização da ossada também foram encontrados documentos da possível vítima. “Fizemos contato com a mãe do rapaz identificado como A.R., de 37 anos, que sumiu de casa em meados do ano passado, saiu para trabalhar e não voltou mais. Colhemos material genético da mãe e enviamos para análise, juntamente com material colhido da ossada. Leva cerca de três meses para saírem os resultados conclusivos”, disse o delegado.

O reconhecimento das vestes localizadas junto ao cadáver é um forte indício de que a ossada pertença mesmo ao rapaz desaparecido. O delegado Fabiano tem como linha de investigação um provável suicídio, mas aguarda pelos resultados dos exames para a conclusão do inquérito.