Unimed doa livros para premiar alunos na Semana Djanira

legenda: Gesiel Júnior, biógrafo da pintora, com Silvana Rocha, da Unimed, e seus livros doados para estudantes
Foto Fonte: Gesiel Jr.Promovida pela Secretaria da Cultura, a Semana Djanira, programada para reverenciar a vida e a obra da notável artista plástica avareense, acontece entre os dias 19 e 23 de junho. Como, de costume, também haverá a mostra de desenhos de alunos no Museu Histórico, ao lado do Memorial Djanira, na CAIC. Cada estudante premiado vai receber um exemplar do livro “Djanira para conhecer e colorir”, de Gesiel Júnior, e uma caixa de lápis de cor, oferta da Unimed de Avaré.
São trabalhos selecionados em concurso feito nas escolas municipais, cujo tema são as telas da pintora. “Agradecemos ao doutor Paulo Massud, presidente da Unimed, pela valiosa parceria”, destacou a secretária da Cultura, Juliana Aurani, grata ao médico pela cessão dos livros que serão oferecidos aos alunos.
Arte na Tela
Este ano, no período, será exibido o programa “Arte na Tela”, produção audiovisual de Deborah Cearamicoli com roteiro e pesquisa de Ana Moura, da Fundação JPN. No documentário gravado em fevereiro durante a exposição “Djanira – pintora de ritos / cronista de costumes”, no Centro Cultural dos Correios, em São Paulo, a museóloga Daniela Matera, coordenadora do Museu de Belas Artes do Rio, e o escritor Gesiel Júnior, biógrafo da pintora, relatam a vida da artista.
A exibição especial para arte educadores está marcada para a próxima terça-feira, 20, no auditório da EMEB Anna Novaes de Carvalho, às 17 horas.
Sobre a artista – Nascida em Avaré no dia 20 de junho de 1914, Djanira da Motta e Silva é um dos grandes nomes da pintura brasileira no século 20. Ela revelou-se artista no Rio de Janeiro, onde viveu por 40 anos e pintou cenas dos costumes, paisagens e festas populares.
Primeiro nome da pintura da América Latina a ter uma obra na Pinacoteca do Vaticano, Djanira espalhou suas telas por museus, pinacotecas e palácios do mundo inteiro. Morreu no Rio em 31 de maio de 1979.
“O caminho de Djanira – destaca o cronista Gesiel Júnior, biógrafo da pintora – é tão amplo que sua pintura pode ser interpretada como uma crônica do Brasil. Por isso ela é considerada a mais autenticamente brasileira das nossas artistas plásticas”.