Taxista cadeirante é assassinado a facadas e tem corpo jogado em açude

Taxista cadeirante é assassinado a facadas e tem corpo jogado em açude

legenda: Crime hediondo foi registrado na cidade de Taguaí e um suspeito encontra-se preso

Fonte da Foto: Arquivo Pessoal - Facebook

A Polícia Civil de Taguaí investiga as causas da morte do taxista Anderson Carlos Rosseto, de 42 anos de idade, morador da cidade de Fartura, que após ser assassinado a facadas ainda teve seu corpo desovado em um açude localizado numa propriedade rural da cidade. O crime foi registrado na terça-feira, 29.

Segundo consta no boletim de ocorrência, o corpo da vítima foi encontrado boiando no açude por uma testemunha que acionou a Polícia Civil. A equipe que esteve no local conhecido como Sítio Giuliana constatou que se tratava de um homem, calvo, que apresentava vários ferimentos pelo corpo e que estava seminu, trajando apenas uma camiseta preta.

Os policiais civis que estiveram no sítio também verificaram pegadas às margens do açude, bem como marcas de pneus de carro. A testemunha que encontrou o corpo informou aos policiais que havia um carro “diferente” guardado em um barracão da propriedade, “que não estava lá no dia anterior”.

Com apoio da Polícia Militar, o barracão onde estava o veículo, um Toyota prata, foi averiguado e após uma pesquisa realizada através dos números da placa constatou-se que o carro era de propriedade de Anderson Carlos Rosseto, residente na cidade de Fartura.

O irmão da vítima foi chamado ao local e reconheceu o corpo, informando ainda que nos últimos tempos Anderson vinha prestando serviços como taxista.

Prosseguindo com diligências pelo sítio, os policiais se dirigiram até a casa do dono da propriedade, que segundo informações da testemunha encontra-se ausente por motivos de tratamento de saúde na cidade de Sorocaba. No entanto, o imóvel estava sendo ocupado pelo seu neto, G.H.A.F.M, de 25 anos de idade.

O rapaz foi localizado na casa juntamente com sua companheira, e ao ser indagado sobre o corpo no açude declarou que não sabia nada a respeito. Porém, a mulher do suspeito acabou declarando aos policiais que G. e ela haviam consumido drogas na noite anterior, e que por volta da meia-noite o rapaz teria saído da casa em um carro que havia ido buscá-lo.

Continuando com suas declarações, a mulher disse que G. retornou em torno das 4 horas da madrugada sozinho e conduzindo “um carro grande”, e que tão logo entrou na casa a obrigou a ir até o veículo com o qual se dirigiram até as proximidades do açude.

Ainda conforme a mulher, G. abriu o porta-malas do carro onde estava a vítima toda ensanguentada e com tom de ameaça declarou “veja do que eu sou capaz”, tendo na sequência retirado o corpo e jogado nas águas do açude.

Os policiais da perícia técnica que estiveram no local constataram que as pegadas encontradas às margens do açude eram compatíveis com os solados dos pares de tênis encontrados dentro da casa, um masculino e outro feminino, assim como as marcas de pneus eram compatíveis com os do veículo da vítima.

Diante das evidências, foi dada voz de prisão ao rapaz que pode ter sido ajudado no crime por uma outra pessoa, a qual também foi localizada e levada à delegacia para ser ouvida em depoimento. As investigações prosseguem sob o comando da delegada Jordana Rueda Amorim.

Compartilhar:
Veja Também