Com a finalidade de reduzir os danos causados por inundações nas áreas centrais da cidade, o prefeito Jô Silvestre avisou que vai retomar os levantamentos cadastrais para atualização de áreas e imóveis afetados pelas enchentes em dias de fortes chuvas. Seu plano é criar dispositivos e solucionar de vez esses problemas que atormentam moradores pela falta de políticas urbanas de fiscalização sobre construções nas margens de córregos urbanos.

Na segunda gestão de Joselyr pai, de 2005 a 2008, a Prefeitura havia iniciado algumas desapropriações em trechos da região central para combater enchentes. O plano era reservar imóveis para neles construir canais a céu aberto. Em 2007, a Prefeitura abriu o primeiro canal de vazão de águas acumuladas na Rua Espírito Santo e na Rua Goiás. Porém, não houve seqüência de obras nas gestões seguintes e o trecho volta hoje a provocar danos de vazão, pois lá ocorrem alagamentos, como no passado.

Outra medida que não teve continuidade foi a decretação de utilidade pública de áreas de terras, em 1998, para instalar piscinões na Rua Piauí, perto do Clube do Armandinho. A medida foi revogada no mandato seguinte e em dias de fortes chuvas a região continua sendo atingida por enchentes.

Consciente da gravidade do problema, Jô pretende implementar novo enquadramento dos locais para dar vazão ao acúmulo de águas pluviais. Em seguida, assim que forem elaborados tecnicamente, os projetos serão encaminhados ao governo da União para obtenção de verbas estimadas em torno de R$ 50 milhões. Como o município não dispõe de recursos próprios para investir nessas obras estruturais, a Prefeitura recorrerá a convênios para torná-las realidade.