O agricultor André Diego Albano é um dos que abastecem as cantinas de Avaré. Para garantir a qualidade, ele começou a fazer algumas mudanças no sítio.
 

O produtor trocou a adubação química por canteiros cobertos com palha e agora faz uso de biofertilizante. Com isso, ainda consegue diminuir custos, economizar cerca de 70% de água e evita erosões.

O sistema adotado por André é conhecido pela sigla PMB (palha, muda alta, biofertilizante). Na preparação das mudas, ele usa madeira moída como substrato. Elas vão para os canteiros quando atingem um tamanho suficiente para ficarem entre a palha e não serem sufocadas na irrigação.
 

A palha que fica sobre os canteiros vem do reaproveitamento de galhos de árvores que são moídos. Já o biofertilizante é resultado da fermentação de esterco de galinha.
 

Esse sistema começou a ser adotado há 4 anos em Avaré a partir de uma parceria entre Casa da Agricultura, Prefeitura e o Instituto Federal de São Paulo. Hoje são 8 produtores que trabalham com o PMB.
 

O agrônomo Sérgio Faria diz que a palha reduz o ressecamento do solo, mantendo a umidade e possibilitando que o agricultor faça irrigação com menor frequência.
 

Leonardo Franco de Souza planta cenoura, beterraba e alho. Ele, que adotou o sistema há apenas 6 meses, decidiu pela mudança por causa da economia de água e de mão de obra. Outro motivo foi a qualidade final dos produtos colhidos.

Com informações da TV Tem/Itapetininga e Região