O caos de uma cidade em crise

O caos de uma cidade em crise

legenda: Obra da Praça Prefeito Romeu Bretas está abandonada

Foto Fonte: Fernando Lopes

Avaré vive um momento único em sua história. A crise que assola o país atingiu todos os municípios brasileiros e Avaré também vive um momento dramático. O atual prefeito, Paulo Dias Novaes Filho, o Poio, assumiu uma prefeitura completamente individada, tanto herança de ex-governantes quanto com a caixa de previdência dos funcionários públicos municipais (Avareprev).

A grande questão atual é a falta de repasses dos governos federal e estadual. A arrecadação com impostos municipais (IPTU e outros) não alcança o que o município necessita para manutenção dos serviços essencias, como coleta de lixo, tapa buracos, retirada de ramadas e materiais descartáveis como papelão, plástico e outros. Em vários pontos da cidade se observa, em esquinas ou próximo a terrenos baldios, a não retirada desses materiais que se acumulam por dias.

A maior reclamação gira em torno dos buracos no asfalto. Sem verba, a prefeitura não pode solucionar qualquer questão neste sentido. Muito menos improvisar com areia e cimento. 

Um dos pontos que chamam a atenção é a obra dos quiosques da Praça Prefeito Romeu Bretas, que retrata bem a situação de abandono: obra paralisada, custeada com verbas do DADE - Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias - (sim, Avaré é Estância Turística). Obra, que pelo cronograma, já deveria estar pronta.

O local está abandonado, com mosaicos portugueses espalhados pelo chão, fato que representa um grande perigo em caso de algum tumulto nas imediações, pois, esses materiais espalhados na praça tornam-se potenciais armas nas mãos de pessoas mal intencionadas.

Recentemente, na Rua João Cruz, no bairro Jardim Presidencial, a reportagem flagrou um empossamento de água que já se alastrava por vários dias. A reclamação por parte dos moradores era geral. Além dos buracos, que complicam o trânsito, a água empossada pode se transformar em criadouro do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças. 

O que a população espera para o próximo ano é que haja um aumento nos repasses estaduais e federais, as contas se equilibrem e que casos simples, como coleta de lixo, tapa buracos e outros, sejam solucionados.

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