Nossa Senhora Aparecida será recebida amanhã em Avaré

Nossa Senhora Aparecida será recebida amanhã em Avaré

legenda: Imagem peregrina começa visita no Santuário

Fonte da Foto: Arquivo

A estatueta de Nossa Senhora Conceição Aparecida, a padroeira do Brasil, chegará a Avaré na tarde desta quinta-feira, 2 de março, quando será recepcionada pelos devotos no Santuário Nossa Senhora das Dores, a mais antiga igreja da cidade e depois percorrerá todas as paróquias da região até o fim deste mês.

A visita da imagem fác símile da padroeira faz parte da celebração do Ano Mariano. O evento consiste em uma homenagem prestada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aos 300 anos do resgate da estátua da Virgem Maria por pescadores no rio Paraíba do Sul, em1717.

Na programação divulgada ao “O Victoriano” pelo padre Antonio Donizete Musachio, pároco da Igreja de São José, a imagem peregrina ficará no Santuário entre os dias 02 e 05 de março. Em seguida ficará na Pró-Paróquia de Santo Expedito (no bairro Santa Mônica, entre 05 e 07), na Paróquia de São José (no Jardim Vera Cruz, entre 07 e 09), na Paróquia de São Benedito (entre 09 e 11), na Paróquia de São Pedro (no bairro Bonsucesso, entre 11 e 14), no Santuário São Judas Tadeu (entre 14 e 16), na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima (na Brabância, entre 16 e 19), em Arandu na Paróquia de Nossa Senhora da Boa Morte (entre 19 e 21), em Cerqueira César na Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus (entre 21 e 25), em Iaras na Paróquia de Santa Luzia (entre 25 e 28) e em Águas de Santa Bárbara na Paróquia de Santa Bárbara (entre 28 e 31).

Memória, gratidão e compromisso

Quando esteve na Basílica Nacional de Aparecida, no começo do ano para receber a imagem peregrina que está percorrendo a Arquidiocese de Botucatu, o arcebispo dom Maurício Grotto de Camargo expôs três atitudes significativas para a vivência do Jubileu de Aparecida e do Ano Mariano: memória, gratidão e compromisso.

“É necessário fazer memória da importância de Maria não só para Aparecida, mas na história da própria Igreja. Fazer memória, portanto de Maria e do mistério da encarnação, morte e ressureição de Jesus, do mistério da Igreja, da sua vida e sua missão. Memória do lugar de Maria no plano da salvação e também do nosso caso brasileiro fazer memória desses três séculos do carinho de uma mãe para com seu povo e sua pátria”, frisou dom Maurício.

A gratidão, segundo o arcebispo, indica para cada devoto de Nossa Senhora Aparecida uma oportunidade para manifestar o seu agradecimento a Deus pelo amor de Deus manifestado em Maria. “Em virtude de 300 anos de Aparecida no Brasil vem o segundo ponto: gratidão, reconhecer o Deus misericordioso que nunca se cansa de nos procurar, reconhecer a ação redentora de Deus por meio de Maria, por meio da Igreja. Reconhecer e agradecer”, afirmou. “Que esse Ano Mariano seja de muita gratidão e louvor, mas não desencarnado da história da identidade e da missão”, acrescentou. Para essa segunda postura, ele indicou a oração do Magnificat de Maria.

“O Ano Mariano então é um tempo de gratidão, tempo de louvor a Deus e a Maria. E nós temos no Magnificat o modelo de gratidão e de louvor. Que esse Ano, portanto, seja de muita gratidão e louvor, mas não um louvor desencarnado da história, da identidade e da missão da Igreja. Por isso, rezar essa oração que é um louvor profundamente encarnado na história da salvação”, assinalou.

Por fim, dom Maurício falou da terceira postura: o compromisso. “O terceiro ponto é muito importante! E a frase bíblica pra servir de guia neste Ano Mariano é o das bodas de Caná. Numa certa altura, Maria diz para os servos, que somos nós, ‘fazei tudo o que ele vos disser’. Nosso compromisso não é só louvar e agradecer, mas também abrir os ouvidos para o que ela tem a nos dizer. E como ouvir? Vamos ficar com essa frase das bodas de Caná que já é bastante, porque se fizermos tudo o que Jesus nos pedir já fizemos bastante”, finalizou.

Compartilhar:

Fotos Relacionadas

Veja Também