Como se não bastasse o surgimento de um loteamento clandestino às margens da linha férrea na Vila Martins III, eis que as invasões também estão se estendendo na rodovia vicinal Avaré/Itatinga onde terrenos estão sendo demarcados com cercas de arame farpado e barracos de madeira estão sendo erguidos. Num dos lotes existe até mesmo uma casa de alvenaria sendo construída, conforme mostra a foto acima tirada recentemente.

São terrenos que pertencem à empresa que atualmente administra a ferrovia que corta Avaré, a Rumo, uma nova companhia que é resultante da fusão com a América Latina logística (ALL). Segundo informações obtidas pelo jornal O VICTORIANO, a empresa já tem conhecimento das invasões e teria entrado na justiça federal com ação de reintegração de posse.

Antes que essas reintegrações ocorram, a Câmara de Vereadores aprovou um requerimento de autoria do vereador Barreto no qual sugere que uma audiência pública seja realizada entre representantes da companhia Rumo, moradores responsáveis pelas invasões, autoridades federais e representantes da Prefeitura.

O jornal O VICTORIANO também apurou que a Justiça Federal está realizando a catalogação das famílias que moram nessas áreas invadidas, tanto na zona rural como na urbana onde a invasão chegou também na Rua Lineu Prestes, quase no cruzamento com a Avenida João Vítor de Maria.

As duas reportagens sobre a questão publicadas pelo jornal O VICTORIANO repercutiram bastante com inúmeros comentários, alguns até mesmo favoráveis, mas a grande maioria contra as invasões que geralmente resultam no aparecimento de favelas e, consequentemente, geram problemas sociais como falta de saneamento básico e criminalidade.