Invasão às margens da linha férrea pode virar favela

Invasão às margens da linha férrea pode virar favela

legenda: Tem lotes sendo comercializado até mesmo nas redes sociais

Fonte da Foto: O Victoriano

A cidade de Avaré conviveu muitos anos com a chamada Favela da Biquinha, que se formou às margens da linha férrea no Bairro Jurumirim e ao longo de sua existência (mais de 25 anos) sempre foi tido como um problema social para várias administrações municipais. Moradias precárias, carência de serviços básicos como saneamento, abastecimento de água potável, eletricidade, falta de segurança e, consequentemente, violência e criminalidade.

A reportagem do jornal O Victoriano foi alertada para um possível nascimento de uma nova favela na cidade, também às margens da linha férrea, lembrando que já houve invasão de terras ao longo da ferrovia, no trecho paralelo à Rodovia Salim Antônio Curiati (SP-245), estrada Avaré/Cerqueira, onde existem muitas residências e pequenas chácaras que foram se formando ao longo de pelo menos três décadas (são dezenas de áreas ocupadas).

Agora o eventual problema está se formando na Vila Martins III, numa área localizada entre a Avenida João Vítor de Maria e a Rua Francisco Gurgel Pismel, imediações da passagem de pedestre que dá acesso também à Rua Higino Rotelli. Os “terrenos” de esquina com a passagem já foram demarcados e num deles existe até um barraco erguido, com indícios de que há gente morando ali uma vez que tem até um carro (Kombi) estacionado na “garagem” (foto abaixo).

Além de demarcadas, as áreas invadidas possuem hortas em plena produção e de acordo com pessoas que moram nas imediações, já tem gente planejando se apossar também de lotes que margeiam a Rua Francisco Gurgel Pismel, com metragens que dariam para edificar muitas casas.

A preocupação da vizinhança recai para o possível surgimento de uma favela no local, por isso muitos pedem atenção por parte das autoridades no sentido de intervir rapidamente, através do setor de assistência social, para que contate as pessoas que estão se instalando no local e preste as orientações necessárias, bem como acionar também a empresa América Latina Logística (ALL) para que tome as providências cabíveis a ela.

Enquanto nada acontece por parte das autoridades, tem lotes sendo comercializados até mesmo na rede social facebook, conforme declarações de testemunhas e vizinhos do local.

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