Imprensa de Avaré e região lamenta a morte do jornalista Carlos Cam

Imprensa de Avaré e região lamenta a morte do jornalista Carlos Cam

legenda: Editor marcou a vida de muitos profissionais de jornalismo que passaram pelo jornal "Diário da Terra" em Avaré e região

Fonte da Foto: Arquivo Pessoal - Facebook

 

Morreu no começo da noite de quinta-feira, 26, aos 70 anos, o jornalista e cronista esportivo Carlos Benedito Duarte de Melo Dantas, o Carlos Cam, que foi proprietário e editor do jornal “Diário da Terra”.

Filho da professora Maria Aires de Melo Dantas e de Carlos Dantas Júnior, Cam nasceu em Avaré no dia 6 de fevereiro de 1953. Antes de ingressar no jornalismo, ele trabalhou no comércio e em 1992 abriu o “Voz da Terra”, jornal semanal que nos anos seguintes passou a circular diariamente.

Pelas redes sociais muitos colegas expressaram sua tristeza pela morte do jornalista. “Descanse em paz meu grande amigo e grande profissional de imprensa, Carlos Cam. Eterno patrão e mestre, Deus o receba de braços abertos”, desejou o repórter Fernando Santos, ex-funcionário do “Diário da Terra” e hoje, editor assistente do jornal “A Comarca”.

“Cam foi meu primeiro patrão. Na época, ele deu chance a uma jovem estudante de jornalismo. Trabalhei por mais de 2 anos no Diário da Terra e vou ser eternamente grata a ele pela oportunidade. Com o tempo perdemos o contato. Cam se afastou da imprensa e vivia recluso. Seguimos caminhos diferentes. Mas deixo aqui a minha gratidão a ele. Descanse em paz!”, escreveu a jornalista Ana Sampaio.

“Personalidade alegre, também polêmica, Dito Cam marcou a história da imprensa avareense na mudança do milênio ao manter uma postura crítica e até irreverente. É lembrado por ter aberto as portas do seu jornal para muitos que se profissionalizaram e hoje prosseguem atuando na mídia”, afirmou o jornalista e pesquisador Gesiel Júnior, que colaborava com o “Diário da Terra”.

"É com muita tristeza que recebo a notícia da morte do grande jornalista Dito Cam, amigo, patrão, pai de família, uma pessoa que sem dúvida marcou a trajetória de muitos companheiros de imprensa. Tive o imenso prazer de trabalhar do jornal Diário da Terra, onde adquiri experiência e aprendi muito com o amigo Cam". (Fernando Nenê Silva, editor do O Victoriano).

O corpo do jornalista está sendo velado no Velório Municipal de Avaré e o seu sepultamento, no Cemitério Municipal, está marcado para as 14 horas. Viúvo, Cam deixa as filhas Maria Cláudia, Priscilla Etelma, Danielle Thatiene, genros, netos e sobrinhos.

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