Sindicato prepara pauta bomba para discutir com a Prefeitura de Avaré

Sindicato prepara pauta bomba para discutir com a Prefeitura de Avaré

legenda: Revisão anual de salários, atrasos no pagamento e no vale alimentação, plano de carreira, redução de insalubridade entre outros assuntos serão temas da assembleia marcada para o próximo dia 24

Fonte da Foto: Internet

O Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos de Avaré e Região está com Assembleia Geral marcada para o próximo dia 24, e uma verdadeira “pauta bomba” está elaborada com muitos assuntos para serem discutido com representantes da Prefeitura.

Um manifesto postado na página da rede social Facebook do sindicato, chama a atenção dos servidores sindicalizados para que compareçam em massa na assembleia do próximo dia 24 e participem da reunião. A nota diz que um dos temas será “a revisão anual de salários que até o presente momento não foi repassada aos funcionários, por causa do limite prudencial que está nos 52,40%, mas não fazem nada para reduzir este índice, com pessoas ganhando gratificação sem ter direito”.

Além do dissídio, na assembleia também será falado sobre o atraso constante na liberação de pagamento, atraso constante na liberação do vale alimentação, plano de carreira do magistério que não é executado, plano de carreira dos servidores que também não é executado, licença premio para os professores que têm direito e não podem tirar ou receber, pois não há substitutos, casos que vêm ocorrendo também com demais servidores em outros setores.

Ainda segundo a postagem na internet, o sindicato afirma que a Prefeitura quer reduzir a insalubridade dos servidores da varrição, que hoje é de 40%, para 20%. A entidade também quer a regularização de algumas leis que foram aprovados na época da administração anterior, e que hoje prejudicam os servidores em questões de insalubridade, periculosidade e vale transporte.

CONVOCAÇÃO

A postagem do sindicato no Facebook é mais uma convocação de apelo à participação de todos. A nota diz que “ficar nas redes sociais discutindo não vai sensibilizar o prefeito, mas sair às ruas num eventual manifesto pode-se chegar a algo”.

“Na gestão do prefeito anterior ele mexeu com os pequenos, cortou horas extras de quem trabalhava, quis cortar insalubridade. Não foi o sindicato que fez a greve e sim os servidores, que se uniram e vieram em massa”.

O post também é um desabafo do sindicato quanto à participação de seus membros nas últimas assembleias. “Quando o sindicato marcava assembleia comparecia um número considerado de servidores. Ainda na gestão do prefeito anterior, compareceram mais de 300 servidores na última assemblea. Fechamos a Rua Rio de Janeiro, sede do sindicato, e na paralisação tivemos mais de 700 servidores participando”.

Este ano o sindicato já marcou três assembleias e o número de participantes em todas não chegou a cem. “O que está acontecendo o sindicato já tinha cantado a bola que iria acontecer. A primeira assembleia foi nos dias 14 e 15 de julho, e estiveram presentes 45 servidores. Nela foi aprovado o reajuste do nosso vale alimentação que hoje está em r$ 220,00, e está faltando a diferença de R$ 53,70 que estamos cobrando a prefeitura. Isto foi devido a luta dos 45 servidores que deram a cara para bater. No passado tivemos só R$ 14,30 de reajuste. Então, eu digo que se tivéssemos mais servidores presentes, não que este reajuste foi bom mas garanto que foi bem melhor do que no passado. E no dia 29 de setembro estiveram presentes apenas 21 servidores. Espero contar com um número maior de servidores”, diz a nota.

AÇÕES DO SINDICATO

A postagem no Facebook do Sindicato traz ainda algumas ações da entidade como:

1 - Denuncia no Ministério Público das gratificações pagas a quem não tem direito;

2 - Denuncia do D.A.C, neste departamento trabalham o esposo e a esposa para comandar dois servidores e ambos ganhando gorda gratificação;

3 - Supervisores ganhando adicional de zona rural, sem ter direito;

4 – Solicitação de laudo técnicos dos seguintes locais de trabalho:

4.1 - Quartinho da varrição em frente à cozinha piloto (negado pela prefeitura);

4.2 - Quartinho da Praça Santa Cruz (negado pela prefeitura local que nem sanitário tem para os servidores);

4.3 – Triturador da Prefeitura (local não tem banheiro, água potável, condições nenhuma para o servidor trabalhar, e querem cortar a insalubridade de quem trabalha lá. Nesse local tem um banheiro químico que não pode ser usado, pois não tem limpeza e tem abelhas);

5 - Pedido de revisão do Estatudo do Servidor, que está desatualizado há mais de 22 anos;

6 - Denuncia na Câmara pedindo abertura de CPI no SAMU para investigação das irregularidades existentes naquele local;

7 – Pedido para revisão de leis existentes;

8 - Estamos entrando com ações de perseguição dos servidores da saúde com caso já comprovado;

9 - Estamos movendo ação contra a prefeitura pelo nosso reajuste;

10 – Estamos movendo ação contra a prefeitura das súmulas tst 60 e tst 444;

11 - Para os aposentados estamos entrando com ação individual solicitando o reajuste anual.

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