Membro diz que ABQM deixou Avaré também pela incapacidade do Poder Público

Membro diz que ABQM deixou Avaré também pela incapacidade do Poder Público

legenda: Diretoria e Conselho teriam aprovado a construção de mil baias no Parque de Exposições

Fonte da Foto: Google Imagens

Regis Frati, membro eleito do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), em texto dirigido ao criador da raça, Beto Abdalla, destacou sua opinião sobre a não realização do Nacional de 2018 em Avaré, que seria agora no mês de julho e que agora será na cidade de Londrina/PR.

"A razão principal foi determinada pela Justiça baseada na cidade, ao proibir as provas de Laço. A razão secundária, mas não menos importante, foi a incapacidade do poder público, dos empresários e dos criadores de equinos da cidade (a exceção de raríssimos abnegados), não conseguirem se articular para sensibilizar o Ministério Público e a Justiça, de que essa decisão judicial, se era ruim  para a ABQM, seria péssima para a economia do município, para o empresariado, principalmente do setor de serviços, e até para os empregos eventuais gerados diretamente pelo evento", disse.

Para ele, "as facilidades que encontramos em Avaré, por sua centralidade regional e por tudo o que investimos naquele parque, ao longo de uma década (a partir da gestão de Paulo Farha na presidência da ABQM), nos dava um conforto magnífico, por essa razão, havíamos acabado de aprovar na Diretoria e no Conselho (por unanimidade), a construção de mil baias de alvenaria no recinto, num prazo recorde de poucos meses. Infelizmente essa posição dos pústulas que nos atacam de ferirmos os bons tratos aos animais sensibilizaram a Justiça de Avaré, que não se convenceu de nossos argumentos e até da solicitação que colocassem fiscalização oficial da proteção animal em qualquer uma das nossas 19 modalidades, não somente do Laço", destacou.

Frati disse que a ABQM segue lutando na Justiça para que se reverta "essa proibição injustificada e para que possamos voltar a utilizar essas instalações magníficas que fizemos com tanto empenho e competência, de forma a transformar o recinto no melhor do Brasil para os nossos eventos. Essa é a posição da ABQM, o resto é besteira, é intriga, é a velha prática da fofoca e da prática da leviandade. Nós não saímos de Avaré, a ABQM foi impedida judicialmente de realizar em Avaré nossos eventos oficiais em sua plenitude", finalizou.

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