Trovadores lançam serenata ao vivo versão app

Trovadores lançam serenata ao vivo versão app

legenda: Grupo tem feito cerca de 50 serenatas por mês pelo WhatsApp

Fonte da Foto: Internet

A serenata é executada com emoção por cantores e músicos. Mas, do outro lado, a homenageada não ouve da janela de casa, mas por uma mensagem de áudio do WhatsApp . Esse foi um dos presentes que a empresária Estela Plácido, de 63 anos, ganhou de aniversário no dia 3. Ela já havia recebido serenatas ao vivo pelo menos três vezes em datas especiais. Neste ano, foi a vez de conhecer a versão via app.

“É maravilhoso, lindo, porque a música é a forma mais antiga de expressar um sentimento. Achei que era um Parabéns pra você e não imaginava que era uma serenata personalizada, falando de mim, da minha vida. Já recebi (a serenata) pessoalmente e dei de presente algumas vezes”, conta Estela. 

Além da opção ao vivo, as empresas que oferecem o serviço já tinham uma versão por telefone, cantada assim que a pessoa atendia a ligação, mas começaram a apostar no WhatsApp ao perceber que os clientes queriam guardar a mensagem como recordação. O preço varia de R$ 100 a R$ 150. No modelo tradicional, pessoalmente, o valor pode ser a partir de R$ 380, com um grupo musical menor, e pode chegar a R$ 1 mil – para uma apresentação de uma hora.

Um dos grupos mais tradicionais entre os que fazem serenata, o Trovadores Urbanos, quarteto formado pelos avareenses Maída Novaes, Juca Novaes, Valéria Caram e o paulista Eduardo Santhana, aderiu a essa opção em fevereiro e tem feito cerca de 50 serenatas por mês pelo aplicativo. “A gente percebeu que tem mercado para isso, principalmente para pessoas que já deram todos os tipos de presente. Não é igual a uma serenata ao vivo, como receber na janela, que é mais completa e especial, mas é divertido e personalizado”, diz Maída Novaes, fundadora do grupo, que atua no ramo há 28 anos.

O grupo também planeja começar a oferecer as serenatas em vídeo. “Para vídeo, precisamos de luz boa, maquiagem, figurino. Isso envolve outros valores, mas a gente também está pensando em se organizar para gravar com imagem”, afirma Maída.

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

 

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