Estudante de jornalismo vence concurso de redação

Estudante de jornalismo vence concurso de redação

legenda: Bianca Stella conquistou o 1º lugar no concurso que leva o nome do jornalista Vladimir Herzog

Fonte da Foto: Arquivo pessoal

A estudante de jornalismo Bianca Stella conquistou o 1º lugar no 1º Concurso de Redação Vladmir Herzog: “A influência das fake news na sociedade”, promovido pela Faculdade Eduvale. A premiação aconteceu nesta segunda-feira, 15, durante a abertura do XI Congresso de Iniciação Científica (CONINCE), na sede esportiva do Centro Avareense, no Jardim América.

A texto premiado teve como título "Realidade aniquilada: As fake news como mecanismos de controle social". Bianca estuda jornalismo na Eduvale e já exerce a profissão no Jornal A Comarca, compondo o quadro de redatores.

Vladimir Herzog, o Vlado, foi jornalista, professor e cineasta brasileiro. Nasceu em 27 de junho de 1937 na cidade de Osijsk, na Croácia (na época, parte da Iugoslávia), morou na Itália e emigrou para o Brasil com os pais em 1942. Foi criado em São Paulo e naturalizou-se brasileiro. Estudou Filosofia na Universidade de São Paulo (USP) e iniciou a carreira de jornalista em 1959, no jornal O Estado de S. Paulo. Nessa época, achou que seu nome de batismo, Vlado, não soava bem no Brasil e decidiu passar a assinar como Vladimir. No início da década de 1960, casou-se com Clarice Herzog.

Em 1975, Vladimir Herzog foi escolhido pelo secretário de Cultura de São Paulo, José Mindlin, para dirigir o jornalismo da TV Cultura. Em 24 de outubro do mesmo ano, foi chamado para prestar esclarecimentos na sede do DOI-Codi sobre suas ligações com o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Sofreu torturas e, no dia seguinte, foi morto. A versão oficial da época, apresentada pelos militares, foi a de que Vladimir Herzog teria se enforcado com um cinto, e divulgaram a foto do suposto enforcamento. Testemunhos de jornalistas presos no local apontaram que ele foi assassinado sob tortura. Além disso, em 1978, o legista Harry Shibata confirmou ter assinado o laudo necroscópico sem examinar ou sequer ver o corpo.

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